Quando o "simples" é o que basta
Bendito seja o 1º. De junho de 1969.
Benditos sejam os mais de 149 mil torcedores que estiveram no Mário Filho e testemunharam uma das maiores expressões de autoafirmação na história do Flamengo.
Louvada sejam a irreverencia daqueles que idealizaram a libertação de toda uma Nação.
Cientistas o consideram Coragyps atratus; Nós, nesses primeiros 45 anos de eternidade, o temos como “urubu”.
Um voo e uma bandeira, nos trouxeram identidade: E não importa que sejamos “Framengo” ou Flamengo, em tempos modernos, algo é unanime: “Je suis Urubu”.
Fato é que não somos “desimpedidos”. Não somos “Borel”. Nem somos apenas “um dos maiores clubes do Brasil”; Não levamos as coisas no “jeitinho”, não “roubamos” e paro por aqui para não dar sequência aos valores extraídos de tal peça de marketing.
A verdade é que se em minhas mãos estivessem os controles daquele drone, voaria além da praia ou da favela, e faria de novo aquele fantástico e histórico voo de 1969: E assim reviveria o momento em sua essência.
Um Manto carregado de valor, de história. Uma homenagem justa ao que somos!
Bastaria reviver a história, que já é emocionante o suficiente, para qualquer um se sentir como aqueles torcedores de 1969: Reforçados em suas convicções e identidades;
Resgatassem áudios, vídeos, reproduzissem aquele voo, dando o verdadeiro sentido ao Manto.
Em um momento de autoafirmação estrutural como a que vem sendo estipulada pela administração do clube, não seria aceitável negligenciar uma oportunidade de valorização da marca.
Afinal, por coerência, o que se lê no alto da gola da camisa não é “Manto Sagrado”?
Basta trata-lo como tal.
E não expor a Marca Flamengo ao ridículo.
Grande abraço e Saudações Rubro Negras, Sempre!
Por: Hermínio Correa
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